segunda-feira, 11 de março de 2013

DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR À DISTÂNCIA




INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS – IFNMG

Curso: Pós Graduação em EAD
Disciplina: Didática e Metodologia do Ensino Superior à Distância
Unidade: Didática do Ensino Superior e Organização do Trabalho Pedagógico
Professora: Lucienne Veloso Brito
Tutor: Daniela Rocha Silva
Aluno: Marival Pereira de Souza


R E S U M O


Iniciaremos este resumo fazendo uma reflexão sobre o texto de Emílio Prado da Fonseca (2012) quando diz – “Muitos professores que atuam no ensino não passaram por uma adequada preparação para assumir a função docente. Atua no campo educacional como forma de complementação da renda familiar e não como vocação ou atividade principal ou de dedicação exclusiva. Ou seja, ele “está” docente. O inverso também faz parte da realidade educacional brasileira, onde, os baixos salários obriga o professor a cumprir extensa carga horária de trabalho sem contar as tarefas extra-classe. Contudo, o docente precisa estar preparado, física, mental e intelectual para enfrentar esta situação e estar habilitado para tal.“
Para Sabino (citado por FARIAS et al., 2011, p.137) “[...] a docência não se restringe ao domínio do conteúdo, incidindo também sobre o “para que” e “como fazer”". Somente na década de 1930 é que a disciplina de didática foi introduzida nos cursos de formação de professores de nível superior no Brasil (Art. 20 da Lei nº. 1190/39)…
Bem, diante do exposto e levando também em consideração o conteúdo do nosso material didático – Unidade I, é bastante relevante pensarmos que para que aconteça, ou para que se obtenha uma boa qualidade de ensino e uma boa aula é necessária uma preparação adequada.  Por isso a abordagem é: Acreditamos que a discussão sobre a metodologia e a didática no ensino superior é de suma importância para a preparação do sujeito que se propõe a ser docente no superior e/ou na Pós-graduação. Algo bastante chamativo nesse conteúdo é o apelo quanto à oferta desta disciplina nos cursos de pós- graduação já que a própria tomou forma de assunto quase que obrigatório, dada a sua importância.
Dentro desse mesmo contexto destacam-se os planejamentos, sendo que o conceito de planejar é: Levantar a situação atual, estabelecer o que se deve mudar e organizar a ação futura. A fim de se obter: Maior eficiência, maior exatidão, maior rendimento e minimização dos custos.
Por exemplo: O Planejamento no Ensino Superior é destacado por Libâneo (1994) da seguinte forma – O planejamento se caracteriza como processos de tomada de decisões; de pensar antes, durante e depois da ação; de prever necessidades, racionalização dos meios e dos recursos humanos e materiais, visando ao alcance de objetivos em prazos e etapas definidas e requerendo conhecimentos e avaliação científica da situação original. –
Pois segundo Gil (2005), o planejamento é imprescindível, visto que (...) à medida que as ações docentes são planejadas, evita-se a improvisação, garante maior probabilidade de alcance dos objetivos, obtém-se maior segurança na direção do ensino e também maior economia de tempo e energia.
A temática, portanto explorou também os conceitos de planejamento educacional, curricular e planejamento de ensino donde fica culminado com a elaboração de planos de ensino que é constituído por uma previsão das atividades a serem desenvolvidas ao longo de uma ano ou semestre, é um marco de referências para as ações do professor voltadas para o alcance dos objetivos da disciplina.
Os planos de unidade e de aula não são obrigatórios, ficam a critério dos docentes utilizá-lo ou não. Vale lembrar que: Planejamento não é apenas um amontoado de planos, e tem de ser flexível.

FONTES DE PESQUISA:

http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/didatica-do-ensino-superior/ texto de: FONSECA, EMÍLIO PRADO (2012) – Didática do Ensino Superior.

Caderno Didático: UNIDADE I – Didática do Ensino Superior e Organização e Organização do Trabalho Pedagógico.

domingo, 10 de março de 2013

HISTÓRICO DA EAD NO BRASIL


A fundação Roberto Marinho juntamente com a Fundação das Indústrias de São Paulo lançou na década de 70, o Telecurso, que surgiu aproveitando-se da idéia de que a TV é uma importante ferramenta para disseminar o conhecimento. O Telecurso é um método de ensino supletivo que tem por objetivo oferecer oportunidades de crescimento profissional e pessoal aos brasileiros. O primeiro curso oferecido pelo Telecurso foi o de Mecânica, possibilitando ao aluno a escolha por um estudo individualizado ou em grupos que se reúnem para assistir as aulas pela televisão ou videocassete com o apoio de orientadores.
Do ano de 1966 a 1974, foram instaladas nove emissoras de televisão educativa: a TV Universitária de Pernambuco, a TV Educativa do Rio de Janeiro, a TV Cultura de São Paulo, a TV Educativa do Amazonas, a TV Educativa o Maranhão, a TV Universitária do Rio Grande do Norte, a TV E ducativa do Rio Grande do Sul.
Inicia-se em 1979, na Universidade de Brasília, através de cursos de extensão,
uma experiência de EAD, oferecendo mais de 20 cursos para pessoas de todos os estados, sendo que seis destes cursos trazidos da Open University.
 Em 1989, por meio da CEAD, representantes de diversas Universidades públicas, reunidas em Brasília, lançaram a Rede Brasileira de Educação a Distância. Cinco anos mais tarde, em 1994, em parceria com o Instituto Nacional de Educação a Distância (INED) e com a UNESCO foi criado o Fórum de Educação a Distância do Distrito Federal.
Em 1992, a Universidade Aberta de Brasília foi criada com a ampliação do
conhecimento cultural, organização de cursos específicos de acesso a todos, educação continuada, reciclagem profissional de diversas categorias de trabalhadores e egressos da universidade, graduação e pós-graduação.
As universidades brasileiras passaram a se dedicar à pesquisa e à oferta de
cursos superiores a distância e ao uso de novas tecnologias nesse processo a partir de 1994, com a expansão da Internet nas Universidades de Ensino Superior (IES) e com a publicação da Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional (LDB), em 1996, que oficializou a EAD como modalidade válida e equivalente para todos os níveis de ensino.
Quase dez anos após a LDB, o Governo Federal nos apresentou o conceito oficial de Educação a Distância, pelo decreto nº. 5622, de 19 de dezembro de 2005:(...) é uma modalidade educacional na qual a mediação didática-pedagógica, nos processos de ensino e aprendizagem, ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.
Em 1997, passaram a existir ambientes virtuais de aprendizagem em Universidades e centros de pesquisa, com oferta de cursos de pós-graduação latu sensu via Internet, demarcando, assim, entre 1996 e 1997, o nascimento da universidade virtual no Brasil.

TEXTO (adaptado) retirado do endereço: www.emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/view/.../950



Como aprendemos a ser um bom professor
Aí é que tá... Tem escola para tudo, até mesmo para ser um bom professor. O que nós estamos fazendo no momento é algo que vai nos tornar com certeza melhores do que já somos. Digo, se o educador estiver aberto para o novo, ele sempre terá uma chance de ser bom no que faz. Vale lembrar que existe uma palavra chave muito usada no discurso que é vocação, algo que deverá sempre ser levado a sério em qualquer profissão. Pois, é isso que o tornará bom sempre, e não por alguns minutos ou alguns dias.

O que faz um bom professor de educação à distância
Tudo aquilo que o professor de educação presencial faz. O que vai diferenciá-los é a metodologia que por sua vez é medida e compreendida pelos recursos tecnológicos. Dentro dessa reflexão nós podemos trabalhar as possibilidades que os recursos podem trazer além de fazer o aluno pensar e responder perguntas. Temos que admitir que o professor/tutor tem que, de certa forma saber envolver o aluno no que diz respeito ao aproveitamento do seu tempo e espaço. Algo que não é muito levado em consideração no ensino presencial.

Como os professores de EAD aprendem a ensinar
Tirando a experiência que cada um possa ter, acho que muito do que eles aprendem são ensinados pelos seus próprios alunos. Parece estranho, mas o “contato” e/ou a troca de conhecimentos entre alunos e professores na EAD é mais intensa que no ensino presencial, tendo em vista que o aluno se expõe mais. Isso faz com que o aprendizado seja mútuo, virando de um sonho a realidade. Volto a dizer que a aptidão para as novas tecnologias é necessária. E na medida em que elas forem bem conduzidas, os resultados na elaboração do ensino-aprendizagem serão mais bem sucedidos. Acho que essa troca de conhecimentos é fundamental na evolução do aprendizado do próprio professor.