PLANO DE ENSINO

INSTITUTO FEDERAL DO NORTE DE MINAS GERAIS – IFNMG
DIRETORIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

PLANO DE ENSINO


CURSO
UNIDADE

Pós Graduação Lato Sensu em Educação a Distância
Diretoria de educação a distância

DISCIPLINA
PROFESSOR

Recuperação de áreas degradadas
Marival Pereira de Souza

ANO
PERÍODO
CARGA HORÁRIA TOTAL

2013
16/02 a 15/03/2013
30h


EMENTA



Conceituação e definição de recuperação de áreas degradadas e restauração ecológica, estudo da vegetação, estudo e detalhamento prático das metodologias de intervenção e recapitular conteúdos associados ao tema da disciplina. Proporciona o conhecimento do
recurso natural solo e a interpretação de seus padrões de qualidade, e também  a compreensão dos principais poluentes, seu monitoramento, controle e conseqüências sociais, econômicas e ambientais.


OBJETIVOS


Gerais

  • Dar conhecimentos básicos sobre as técnicas de recuperação ecológica de áreas degradadas.
  • Buscar a compreensão da gênese, da identificação de suas características e dos padrões de qualidade do solo, bem como seus processos erosivos.


Específicos
  • O aluno deverá ao final da disciplina ser capaz de analisar, diagnosticar, dar assistência e implantar soluções para a recuperação de áreas degradadas através de manejo e da aplicação de técnicas, tendo a vegetação como principal ferramenta de intervenção.



CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade 1
Conceitos Fundamentais sobre a recuperação de áreas degradadas (10h)
1.1 Conceitos, Problematização e importância da recuperação de áreas degradadas,.
1.2 Compreender a formação e as características e classificações dos solos;
1.3 Conhecer os processos de degradação do solo;
1.4 Identificar os processos específicos de erosão e de intemperismo do solo;
1.5 Catástrofes naturais e induzidas

Unidade 2
A vegetação como ferramenta para a recuperação de áreas degradadas (10 h)
2.1 Propriedades biotécnicas da vegetação
2.2 Utilização da vegetação como elemento construtivo e técnicas de propagação vegetativa;
2.3 Estudo, descrição e identificação de espécies potenciais;
2.4 Identificação de áreas possíveis de contaminação;
2.5 Implementação do projeto de remediação e revitalização de área contaminada;


Unidade 3
Metodologias de Intervenção (10 h)
3.1 Manejo da paisagem e métodos passivos de intervenção
3.2 Técnicas tradicionais de indução ecológica;
3.3 Plantio e semeadura direta;
3.4 Método de intervenção natural
3.5 Método de intervenção tradicional


METODOLOGIA DE ENSINO


As aulas serão baseadas em uma abordagem dialética, priorizando o desenvolvimento da consciência crítica, a autonomia, o processo reflexivo e a produção do conhecimento através da interação entre os partícipes no Ambiente Virtual de Aprendizagem.
Como estratégias, serão utilizados os seguintes instrumentos: elaboração de mapas conceituais e resumos, indicação de vídeos e/ou ilustrações, participação no Fórum de discussão e no Chat, disponibilização de textos no AVA, indicação de leitura de textos de apoio e sites de busca.



RECURSOS DIDÁTICOS


·         Disponibilização de textos
·         Computador conectado à Internet.


PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO


Aspectos a serem avaliados:
·         A capacidade de entendimento, interpretação e argumentação sobre o conteúdo;
·         O comportamento responsável, participativo e crítico;
·         A qualidade da interação nos chats e fóruns e a capacidade de síntese.

Instrumentos de avaliação:
·         Resolução dos exercícios de fechamento das unidades 1, 2 e 3 disponibilizados no AVA.
·         Participação nos fóruns:
·         -Fórum 1- Apontar aspectos relevantes da Unidade 1;
·         -Fórum 2- Discutir a metodologia de abordagem sobre o conteúdo da unidade 2
·         -Fórum 3- Debater sobre as metodologias de intervenção através de técnicas e manejo da recuperação do solo degradado.
·         Elaboração de resumos sobre os textos indicados e postagem no AVA.


BIBLIOGRAFIA BÁSICA


DURLO, M. A. ; SUTILI, F. J. Bioengenharia: manejo biotécnico de cursos de água. Porto Alegre: Porto Alegre: EST Edições, 2005, 198 p.

STRECK, E. V.; KAMPF, N.; DALMOLIN, R. S. D. et al. Solos do Rio Grande do Sul. 2ed Revista e Ampliada. 2. ed. Porto Alegre: EMATER/RS-ASCAR, 2008. 222 p.

MORGAN, R. P. C. & RICKSON, R. J. Slope Stabilization and Erosion Control - a bioengineering approach. London: E & FN Spon, 1995.

SUTILI, F. J. Bioengenharia de Solos no Âmbito fluvial do Sul do Brasil: espécies aptas, suas propriedades vegetativo-mecânicas e emprego na prática. Universität für Bodenkultur, Viena, 2007. 94 p. disponível em: http://bioengenhariadesolos.blogspot.com ou
                                                                                                                                                                                                                                                 

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

FERNADES, J. P. Engenharia(s) com os Sistemas Ecológicos (Uma introdução à Engenharia Natural) Universidade de Évora, Associação Portuguesa de Engenharia Natural – APENA, 2010.

FLORINETH, F. Piante al posto del Cemento. Manuale di Ingegneria Naturalistica e Verde Tecnico. Il Verde Editoriale S.r.l. Milano, 2007, 280 pagine.

MORGAN, R. P. C. & RICKSON, R. J. Slope Stabilization and Erosion Control - a bioengineering approach. London: E & FN Spon, 1995.

SCHIECHTL, H. M.; STERN, R. Water Bioengineering Techniques: for Watercourse Bank and Shoreline Protection. Hardcover, 1997.

SCHIECHTL, H. M.; STERN, R. Ground Bioengineering Techniques: For Slope Protection and Erosion Control. Hardcover, 1996.

ZOBEL, R. W. Roots and Soil Management: Interactions between Roots and the Soil. 2005.




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