Marival
Pereira de Souza
Qualquer
professor, seja da educação presencial, seja da educação a
distância (EAD), não pode mais educar como educava há duas ou mais
décadas atrás. “Unidade I – Docência Virtual”.
Partiremos
desse pressuposto mas sem deixar de destacar que o objeto TDIC
influenciou sobremaneira em todo o processo de transformação, tendo
possibilitado as novas relações com o espaço e tempo, novas
experiências e novas noções em relação ao lugar e ao horário ou
momento de socialização. Levando portanto a um comportamento
diferenciado em relação a vinte anos quando possuíamos poucas
possibilidades, poucos materiais, menos ainda relação com as
chamadas novas informações. Os
alunos também não são os mesmos de décadas atrás - longe disso.
Com a democratização do acesso à internet, passamos a ter nas
escolas alunos que interagem desde cedo com essas tecnologias de
informação e comunicação, o que exige um olhar diferente sobre o
impacto disso na aprendizagem. E também não podemos nos esquecer de
que esses estudantes conectados têm uma relação diferente com o
tempo e com o mundo, o que coloca desafios para a docência.
Ainda
que as TDIC sejam usadas esporadicamente nas escolas e não
estejam incorporadas aos projetos pedagógicos, elas entram nos
espaços educativos mediante o pensamento dos estudantes e dos
professores, que vivem em um mundo permeado de tecnologias que
interferem nas relações estabelecidas nas atividades educativas.
Mais forte ainda quando se trata do trabalho docente on-line, que
necessariamente se desenvolve mediatizado pelas TDIC.
Deve-se
chamar a atenção em criar condições para que o professor possa
desenvolver o domínio dessas tecnologias ao ponto de explorar
confortavelmente suas funcionalidades e modos de operação para
identificar suas contribuições pedagógicas para a interação
multidirecional à autonomia do aluno na busca de informações, no
ritmo de estudo; acompanhar o caminho epistemológico do aluno, o
trabalho em grupo colaborativo, a discussão coletiva, os estudos de
caso; ampliar o universo cultural do aprendiz; e provocar a
transformação da prática pedagógica.
"Antes,
achávamos que a principal função do professor era passar o
conhecimento aos alunos. Jean
Piaget,
Lev
Vygotsky e outros estudiosos
mostraram que o que realmente importa é ser um mediador na
construção do conhecimento e isso requer uma postura ativa de
reflexão, autoavaliação e estudo constantes", diz Rubens
Barbosa, da Universidade de São Paulo (USP).
Finalmente,
apesar de depararmos com um discurso ainda reflexivo mostra-se ao
longo desses 20 anos que as mudanças na relação entre educador e
educando vem sendo norteadas basicamente através das influências
sofridas dentro de uma plataforma da evolução tecnológica, mais
precisamente com a introdução das TDIC. Logo, vejo que tudo isso
apresenta-se como forma de impulsionar e elevar o que antes era
somente curiosidade e que hoje o contato é quase que imediato, tendo
como forma de nortear com muito mais realidade o que pretende o
educador no ambiente de ensino aprendizagem através das TDIC.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS:
Revista
Abril Escola – formação
continuada/novo-perfil-professor-carreira-formação.
Elizabeth
Bianconcini de Almeida – Maria. Transformações
no trabalho e na formação docente na educação
a distância on-line
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